“Neguim” da Cachaça
“Neguim” saiu de casa todo arrumado, empacotado,
Bem sedinho na Sexta-feira.
Com tanta pressa, nem se quer
Se despediu da mulher.
Chegou na esquina,
Pegou o ônibus pro trabalho na oficina.
Chegando a noite,
Largou mais sedo do emprego e foi pro bar,
Chegando lar,
Se encontrou com toda turma da cachaça.
Achando graça,
“Neguim” anunciou:
-Vou bebê toda cachaça desse bar,
-Se nada faltar!
-Só volto pra casa,
-Quando o dinheiro acabar.
Tomou cachaça sem limite a noite inteira.
É de costume “Neguim” encher a cara, fazer besteira.
Volta pra casa liso,
Gasta até o dinheiro da feira.
Já era Sábado bem sedinho,
Quando“Neguim”
Saiu do bar com alguns amigos,
Cada qual embriagado,
Pegaram um carro,
Saíram em dispara,
Atropelando uma velhinha que estava na calçada.
“Neguim” foi preso e levado pro xadrez,
Passou muito tempo na prisão,
Pagou pelo o que fez.
Depois da liberdade,
“Neguin” ficou sozinho sem ninguém,
Sua mulher casou com outro
E vive muito bem.
Sem moradia
Foi morar na rua.
Perdeu sua família
Até a casa que era sua.
Desempregado,
Doente e humilhado,
Coitado do “Neguim”foi encontrado,
Caído na calçada do bar que bebia,
De um lado o copo e a garrafa vazia.
E no peito certeiro e mortal,
“Neguim” cravou o seu punhal.
“Neguim” saiu de casa todo arrumado, empacotado,
Bem sedinho na Sexta-feira.
Com tanta pressa, nem se quer
Se despediu da mulher.
Chegou na esquina,
Pegou o ônibus pro trabalho na oficina.
Chegando a noite,
Largou mais sedo do emprego e foi pro bar,
Chegando lar,
Se encontrou com toda turma da cachaça.
Achando graça,
“Neguim” anunciou:
-Vou bebê toda cachaça desse bar,
-Se nada faltar!
-Só volto pra casa,
-Quando o dinheiro acabar.
Tomou cachaça sem limite a noite inteira.
É de costume “Neguim” encher a cara, fazer besteira.
Volta pra casa liso,
Gasta até o dinheiro da feira.
Já era Sábado bem sedinho,
Quando“Neguim”
Saiu do bar com alguns amigos,
Cada qual embriagado,
Pegaram um carro,
Saíram em dispara,
Atropelando uma velhinha que estava na calçada.
“Neguim” foi preso e levado pro xadrez,
Passou muito tempo na prisão,
Pagou pelo o que fez.
Depois da liberdade,
“Neguin” ficou sozinho sem ninguém,
Sua mulher casou com outro
E vive muito bem.
Sem moradia
Foi morar na rua.
Perdeu sua família
Até a casa que era sua.
Desempregado,
Doente e humilhado,
Coitado do “Neguim”foi encontrado,
Caído na calçada do bar que bebia,
De um lado o copo e a garrafa vazia.
E no peito certeiro e mortal,
“Neguim” cravou o seu punhal.